Cultura Maker: Oficina de Gambiarra

      Não. A Cultura Maker, não é isso. Ou talvez não seja só isso,  mas muitas vezes vejo pessoas falando sobre "ser maker", "fazer maker", e um monte em gente com cara de interrogação em volta.

      Vou compartilhar aqui uma experiência que tive realizando esta atividade que chamei de Oficina de Gambiarra.

      A proposta da oficina era a seguinte, realizar uma atividade em grupo com os alunos onde pudéssemos utilizar as seguintes referencias:

•         Cultura Maker - (MAIS)

•        Manual do Mundo -(MAIS)

•        Phineas and Ferb - (MAIS) - Sugestão da Maker Giselle Santos  

      Com uma proposta de trabalho em grupos, a aula ganhou força por unir alunos de diferentes anos (7^o , 8^o e 9^o Anos do EFII), de acordo com interesses em comum.

E como fazer a aula acontecer?

      Após estudar inúmeras teorias, métodos, práticas e experiências pessoais, propus uma ideia de Metodologia Baseada em Desafios. O resultado foi incrível.

Os alunos:

• - Trabalharam em grupo, sem a necessidade de intervenções relacionadas a comportamento.
• - Desenvolveram a atividade proposta dentro do tempo estipulado.
• - Dedicaram-se à atividade integralmente.
• - Não tiveram problemas de relacionamento, mesmo sendo de salas diferentes.
• - De acordo com as disponibilidades, ficavam além do tempo da aula.

      Contar todas as experiências seria muito interessante, mas limitaria a imaginação.

      Posso contar apenas que o primeiro desafio era fazer o lançamento de uma bolinha de ping-pong. Para isso tinham os seguintes materiais:

• -       5 marshmallows (que poderia ter sido feitos com uma receita do Manual do Mundo. Não fizemos por conta do tempo.);
• -       8 palitos de churrasco;
• -       1 colher de plástico;
• -       Fita durex;
• -       1 elástico

     Quem conseguisse lançar mais longe, ganharia pontos, definidos pelos próprios grupos.

      Com os mesmo critérios, propus uma segunda categoria, com votação por grupos, onde seria avaliado o trabalho em grupos após minhas observações  sobre o desenvolvimento de cada grupo ao longo da atividade.

      No segunda oficina haviam alunos batendo na porta para participar.

      Essa foi uma ideia... e você? O que pensa sobre isso?

 Vamos hackear o mundo?